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Por que os ministérios perderam valor para os partidos políticos

POLÍTICA EM TRANSFORMAÇÃO

Ministérios sem valor
Ministérios sem valor

A recusa do deputado Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) em assumir o Ministério das Comunicações evidenciou uma mudança profunda nas engrenagens do poder em Brasília. Ao longo da última década, o chamado “presidencialismo de coalizão” — baseado na troca de cargos por apoio — vem sendo desmontado, abrindo espaço para um novo modelo, centrado no controle direto do Orçamento.

Hoje, cada parlamentar tem acesso a R$ 37 milhões em emendas impositivas, podendo transferir verbas diretamente a estados e municípios sem depender da liberação por ministérios. Com isso, muitos ministérios, especialmente os com baixa capacidade de entrega, deixaram de ser atrativos.

Ao mesmo tempo, o fortalecimento do Centrão, a criação das emendas Pix e a crescente fragmentação partidária no Congresso reduziram a relevância institucional dos ministérios. Cargos que antes eram disputados por líderes partidários agora são recusados, como mostra o caso do União Brasil no Maranhão.

No novo cenário, o poder real está nas emendas, e não mais nas pastas. A visibilidade nas redes sociais e o capital político associado à distribuição de recursos ganham espaço sobre a atuação executiva tradicional. O governo, por sua vez, perde margem de manobra e depende de negociações pontuais para garantir apoio legislativo.

Por : The News
Foto: Agencia Brasil
Reprodução: Top News Goiás

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