Em reunião extraordinária, CCJ rejeita vetos a projetos de lei
Noticias da Câmara de Goiânia




Com decisão da colegiado, matérias que haviam sito vetadas pelo prefeito Sandro Mabel (União Brasil) serão promulgadas pela Mesa Diretora da Câmara
Em reunião extraordinária nesta sexta-feira (26), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia rejeitou três vetos do prefeito Sandro Mabel (União Brasil) a projetos de lei aprovados pelo Legislativo. Com a decisão, as matérias serão promulgadas pela Mesa Diretora.
Atendimento a alunos com TEA
A CCJ derrubou veto ao projeto de lei que autoriza a Rede Municipal de Ensino a adotar a técnica da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) no atendimento a crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
De autoria do vereador Igor Franco (MDB), o texto prevê que o Poder Executivo avalie as instituições com infraestrutura física e de pessoal adequadas para iniciar gradualmente a incorporação do sistema de inclusão escolar fundamentado na técnica. O Município também poderá estabelecer parcerias com instituições de ensino superior para capacitação de profissionais que integrarão as equipes multidisciplinares.


Acessibilidade de calçadas públicas
O colegiado também rejeitou veto ao projeto de lei que condiciona liberação de documentos à construção ou à reforma de calçadas. De autoria do vereador Willian Veloso (PL), a proposta garante que passeios públicos sejam minimamente acessíveis para pedestres, incluindo pessoas com deficiência.
Inclusão de estudantes com diabetes
A comissão também derrubou veto ao projeto de lei que define critérios para o cuidado da criança e do adolescente com diabetes tipo 1 no contexto escolar. O texto, de autoria da vereadora Daniela da Gilka (PRTB), cria diretrizes para garantir inclusão, segurança e assistência a esses estudantes na Rede Municipal de Ensino.
De acordo com o texto, as escolas deverão assegurar acesso irrestrito à educação, sem qualquer discriminação em razão da condição de saúde, além de cuidados para o controle do diabetes durante o período escolar. As unidades de ensino também deverão garantir a participação segura e inclusiva em atividades educacionais, esportivas e sociais. Entre as obrigações previstas, está a elaboração de planos de ação individualizados; a capacitação de professores e de funcionários; e o oferecimento de condições para que o estudante possa monitorar a glicemia, aplicar insulina e ter acesso à alimentação adequada.
O projeto determina que as escolas mantenham ambiente seguro para armazenamento de suprimentos médicos; realizem o descarte correto de materiais utilizados no tratamento; e adotem protocolos para situações de emergência – como episódios de hipoglicemia ou de hiperglicemia.
Ainda segundo a matéria, as unidades deverão promover campanhas educativas e atividades para conscientização da comunidade escolar sobre a doença e para aceitação das necessidades dos estudantes diabéticos.
Por: Michelle Lemes (SECOM-CÂMARA )
Foto: Mariana Capeletti
Reprodução : Top News Goiás






