PT abriu as brechas para alianças com PL em 2024
chegou a hora dos municipalistas. Veto somente a 'projeto Bolsonaristas'
Cúpula do partido aposta em atrair parlamentares e prefeitos que já foram aliados de Bolsonaro. Em todo o Brasil, dirigentes petistas já discutem acordos com sigla do ex-presidente e já estão fechando as alianças de olho em 2026.
Com divergência em seu diretório nacional, o PT aprovou uma resolução para as eleições municipais deste ano de 2024, abrindo brecha para alianças com o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento foi divulgado pelo partido ano passado. Dirigentes petistas defendem acordos com o PL nos municípios onde houver interesses convergentes, há sondagens em andamento entre os dois partidos em municípios do Estado de Goiás e em toda Região Metropolitana.
Em reunião do diretório nacional na segunda-feira, a cúpula do PT apresentou uma proposta de resolução que, entre outros pontos, veta alianças com “candidatos e candidatas identificados com o projeto Bolsonaristas”. Houve uma tentativa, noticiada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo GLOBO, de endurecer o texto, para proibir que candidatos petistas apoiassem ou fossem apoiados por integrantes do PL nas próximas eleições municipais.
A sugestão de um veto mais rígido ao PL foi encabeçada pelo historiador Valter Pomar, uma das lideranças da corrente interna Articulação Esquerda, e abraçada por outras correntes minoritárias no diretório nacional. Detentora da maioria das cadeiras no diretório, a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), integrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, barrou a mudança no texto e manteve a restrição apenas ao que for enquadrado como “projeto Bolsonaristas”, sem especificar filiação partidária. A CNB reúne outras das principais lideranças do PT, incluindo a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.
O deputado federal Jilmar Tatto, secretário de Comunicação do PT e ligado à CNB, afirma que o objetivo da resolução é marcar distância para aliados de Bolsonaro, mas “sem olhar para o retrovisor”. Tatto avalia que, em determinados municípios, pode ser vantajoso ao PT se aliar a integrantes do PL que estejam sinalizando aproximação com o governo Lula. Na Câmara dos Deputados, um quinto da bancada do PL votou a favor da reforma tributária, mesmo após Bolsonaro discursar contra o projeto, o que gerou um racha no partido.
Se um candidato a prefeito é ligado a um deputado que tem votado conosco (no Congresso), não vamos apoiar só por estar filiado ao PL? Ainda mais considerando que, em casos assim, é possível ter um Bolsonaristas raiz se candidatando contra esse cara. Se ele estiver com Lula para 2026, temos que pensar no futuro, não no passado — argumentou Jilmar.
Em Terras Goianas o PT vem abrindo campo conquistando seus espaços de maneira simples, negociando com os prováveis eleitos aos executivos.
Adversários de legendas da eleição passada, ficaram no passado, é hora de olhar para o futuro e seguir o fluxo. O que tem de candidatos correndo atrás de espaço não é pouco não, se não der de PL, vai de PT.O importante é estar dentro do processo eleitoral deste ano.
Conversações não implicam e nem se diferi a hombridade de cada um, exemplo de uma boa política já foi visto dias atrás pelo Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), Esteve com o Ministro Hadad e deixou a democracia tomar conta da pauta. São adversários políticos hoje, mas se amanhã houver possibilidades de apoio um ou outro, não á nada que atrapalhe. Adversários sim, inimigos não.
Direto da Redação
Wellingtom Stival para
Top News Goiás.
