Crise no Paraíso

O cenário de Trindade, conhecido por suas igrejas intocadas e belezas sacras, está longe de refletir a realidade econômica que assola a região. Comerciantes locais enfrentam uma crise sem precedentes, pagando um alto preço pela má gestão pública e pela falta de competência na administração do turismo.

A economia de Trindade, historicamente impulsionada pelo turismo, agora se encontra à beira do abismo. A negligência por parte das autoridades locais na gestão adequada dos recursos turísticos e na promoção da região resultou em um declínio acentuado no fluxo de visitantes.

Em quase quatro anos, dois anos de Pandemia, dificuldades e sem nenhum compromisso com a categoria. O gestor provou que não é sua praia o turismo, não deu conta.

A infraestrutura turística de Trindade, que um dia foi um atrativo por si só, agora se deteriora rapidamente devido à falta de investimento e manutenção adequada. Ruas esburacadas, calçadas quebradas e sinalização inadequada são apenas alguns dos problemas que afetam a experiência dos turistas e afugentam potenciais visitantes.

A falta de planejamento estratégico e de ações efetivas para promover o turismo local é evidente. Enquanto outras localidades investem em campanhas de marketing, parcerias com agências de viagem e eventos atrativos, Trindade permanece à margem, perdendo a oportunidade de se destacar no competitivo mercado turístico.

Os comerciantes, que antes prosperavam com a movimentação constante de turistas, agora enfrentam um cenário desolador. Muitos estabelecimentos estão à beira da falência devido à queda nas vendas e ao aumento dos custos operacionais. Alguns empresários alegam que a falta de suporte do governo local contribuiu significativamente para a situação precária em que se encontram.

A má gestão pública em Trindade agrava ainda mais a crise. Comerciantes se veem obrigados a tomar medidas drásticas, como demissões em massa e redução de horários de funcionamento, na tentativa desesperada de sobreviver.

A comunidade local, outrora dependente do turismo, agora clama por uma mudança urgente na gestão pública. É essencial que as autoridades locais despertem para a gravidade da situação e implementem medidas eficazes para reverter o declínio econômico de Trindade. O resgate do turismo na região não apenas revitalizaria a economia local, mas também preservaria o patrimônio natural que tornou Trindade uma joia turística. A falência do turismo em Trindade é um alerta para a necessidade imediata de uma gestão competente e comprometida com o desenvolvimento sustentável da região.

Cidades bem menores, com bem menos potencial, já colhem os frutos e estão abarrotadas de turistas nessas férias de início de ano.

Total descaso do secretário de turismo e do Prefeito com o comerciante que vivi em torno da atividade.

Hotéis e pousadas vazias, cidade enfraquecida e as perspectivas não são animadoras. Se não houver uma mudança radical, investimentos e um estudo aprofundado de como trazer de volta o turista para Trindade, a tendência é a falência.

Cidades ranqueadas que hoje estão a anos luz em quantidade, qualidade e economicamente na frente da capital da fé.

As mais procuradas, visitadas e com lotação esgotada nos hotéis, pousadas e casas:

Caldas Novas, Pirenópolis, Chapada dos Veadeiros, Parque Estadual Terra Ronca, Lagoa Santa

Nascentes do Rio Vermelho, Mambái

Buraco das Andorinhas, Paraúna, Caiapônia, Salto do Itiquira,

Lagoa dos Cristais, três ranchos, Araguapaz e salto Corumbá.

Enquanto o comercio dessas cidades comemoram a chegada dos turistas e se animam em fazer investimentos futuros, gerando expectativa de renda além da melhoria da qualidade de vida. O trindadense continua pagando caro, por ter um prefeito e um secretário sem vontade, compromisso e atitude.

Direto da redação para Top News Goiás

Wellington Stival

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