O Asfalto Eleitoreiro Já Foi Embora Antes da Hora do Voto

A sete dias das eleições, as obras eleitoreiras de última hora já estão se despedindo. A disputa eleitoral corre contra o tempo para mostrar serviço. É muito comum nesta época surgirem inúmeras obras, principalmente em ruas, estradas, pontes e praças inacabadas, que são mais visíveis ao eleitorado. Todas as intervenções são importantes, com certeza, mas as carências são antigas e não precisavam ser deixadas para a última hora. Aliás, precisavam sim. Para ganhar votos.
O resultado dessa concentração de obras nos meses que antecedem a corrida eleitoral é o caos. Em Trindade, como não poderia ser diferente, estamos vendo que o que faltou mesmo foi vontade de trabalhar. Tiveram quatro anos para fazer e não fizeram; agora, no apagar das luzes, estão realizando o chamado paliativo. No popular, “engana trouxa”. Estão em uma empreitada tão grande que estão até inaugurando obras inacabadas.
O fato é que muitas dessas obras, todos sabem, não passam de maquiagem e depois ficarão no esquecimento e na promessa. Exemplos estão por vários setores da cidade, como o asfalto das chácaras Santa Luzia. Bastou uma chuvinha e ele já se despediu da cidade. Ruim, hein? Nem esperou a semana que vem para ganhar um votinho. O fato é que o eleitor está atento, sabe que este tipo de obra é igual à campanha passada e não vai cair de novo. Se a gestão tivesse o mínimo de planejamento e boa vontade pública, evitariam esse desgaste e poderiam até ter conquistado alguns votos. Mas faz parte do marketing político transformar a cidade em um canteiro de obras nesta época.

A memória do eleitor é curta e não se pode correr o risco de ele não se lembrar de algo importante feito no início do mandato. O problema é que o povo já descobriu e fala pelos quatro cantos da cidade que o prefeito não engana mais.
Pelo visto, o eleitor está cada vez mais atento. As redes sociais não deixam esquecer que as promessas foram feitas justamente neste período na eleição passada. Não cumpriu, e agora quer de novo? Mas querer não é poder. Para chegar ao poder de novo, precisa do povo, e o povo acordou.

Direto da redação para Top News Goiás

Wellingtom Stival

Foto: Whatzapp

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