Policarpo pede a vereadores que destinem R$ 100 mil de suas emendas à aquisição de instrumentos para Orquestra Sinfônica de Goiânia
Músicos da OSGO estiveram no plenário da Câmara de Goiânia
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Músicos da OSGO estiveram no plenário da Câmara de Goiânia para pedir reajuste salarial e investimentos em modernização da organização, que integra a Secretaria Municipal de Cultura
Em resposta ao pedido de apoio administrativo feito por músicos da Orquestra Sinfônica de Goiânia (OSGO) na sessão plenária desta quinta-feira (28), o presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), propôs que cada um dos 35 vereadores reserve R$ 100 mil de suas emendas impositivas para a organização. “Se cada vereador se dispuser a participar, será possível comprarmos todos os instrumentos musicais novos”, disse Policarpo aos músicos presentes no Plenário.
A OSGO reivindica atualização salarial – segundo os músicos, a categoria está sem reajuste desde 2011 – e investimentos na modernização de equipamentos. O pedido feito por Policarpo foi prontamente acolhido pelos vereadores Anselmo Pereira (MDB), Isaías Ribeiro (Republicanos) e Denício Trindade (MDB), que se compromissaram a alocar R$ 100 mil de suas emendas para o grupo. O montante deve ser pago em fevereiro do próximo ano.
Em sua fala, o presidente da Câmara relembrou outro gesto semelhante da Casa, quando vereadores encaminharam recursos de suas emendas para a aquisição de instrumentos musicais para a banda da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM). Embora considere a arrecadação um “afago”, ele defende que a reestruturação seja feita com melhores salários e condições de trabalho: “Já passou da hora”, disse.
Com 75 músicos e 40 cantores, a Orquestra Sinfônica de Goiânia (OSGO) é estrutura integrante da Secretaria Municipal de Cultura. Em maio de 2022, a organização enviou proposta de reestruturação para a pasta. O documento inclui um levantamento sobre as orquestras do Brasil, revelando que os profissionais de Goiânia recebem os salários mais baixos entre todas as orquestras do país.
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Os profissionais da OSGO afirmam estar atravessando “a maior crise institucional desde sua criação”, em 1993. Os músicos recebem cerca de R$ 2,2 mil mensais, enquanto os cantores ganham em torno de R$ 1,6 mil mensais. A título de comparação, músicos de outras orquestras do país, como as de São Paulo e Minas Gerais, têm vencimentos na casa dos R$ 14 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Em Brasília, os salários chegam a ser 11 vezes superiores aos de Goiânia.